sábado, 19 de julho de 2014

Uma reflexão filosófica acerca de tubarões gays

Às vezes sento-me a um canto e começo a pensar: Afinal, o que é um tubarão gay? Qual a finalidade da existência de tão sublime criatura neste mundo? De onde vêm eles? E para onde vão?
Talvez os tubarões gays não sejam senão uma miragem criada pela nossa mente, uma ilusão que procura conduzir-nos a um estado de total fascínio, levar os nossos olhos a não ver além das barbatanas purpurinadas e dos dentes resplandecentes. Porém, mas que bela miragem essa. Até que ponto poderá estar errado deixarmo-nos levar pelo nadar delicado deste peixe tão belo? Eu quero ser conduzida por eles. Levem-me, tubarões gays. Conduzam-me até ao vosso mundo.
Dito isto, no entanto, talvez eles sejam reais, e se o são, qual a finalidade disso? Por que existem eles? Qual será o seu destino neste planeta, a nadar incansavelmente até alcançarem a fabulosidade total? Será essa fabulosidade o fim? E para onde vamos agora? O que há depois disto? Será talvez o vazio, ou a paz de alma completa.
Não, não há como ser o vazio, pois o tubarão gay é um ser completo, uma criatura perfeita. Nunca haverá um vazio na existência de tamanha grandiosidade. O que é então? É a dita paz de alma? É a satisfação de existir enquanto tubarão gay que alcançou por fim o limite da fabulosidade? Será que existe sequer um limite? Talvez eles se limitem a nadar incansavelmente na procura do infinito. Pois podem sempre ser mais fabulosos, não?
Oh, porque criariam os deuses um ser assim? Qual o sentido de tudo isto? Não pode ser apenas a procura da fabulosidade, ou do infinito. Deve ser algo mais. Algo além da compreensão humana. Poderão os tubarões gays estar aqui apenas para nós? Terão um objetivo na vida, uma missão a cumprir? Ainda procuro respostas, não estou ainda apta a compreender a existência deste ser. Continuarei a procurar, e acredito que um dia entenderei.